quarta-feira, 24 de junho de 2009

Nova janela....

É como se a vida fosse uma série de janelas...
Acabo de abrir uma nova janela, e eis que vejo do lado de fora muitas flores coloridas, rosas vermelhas, borboletas azuis, árvores cheias de frutos, sorrisos infantis inocentes e espontâneos, cheiro de felicidade no ar...
É a vida cheia de felicidade de volta pra mim.
Necessito, agora, preservar;
Colher os frutos e saber plantar, regar as rosas sem tocar nos espinhos, ter o ar puro para deixar meu pulmão saudável.
Irei enterrar os espinhos e frutos que me arrancaram lágrimas de sangue;
Guardarei toda a colheita que me deixou feliz em um lugar especial;
Preservarei o pouco dos frutos verdadeiros e recolherei um novo pensar.
Quero descobrir o que é realmente ser, ser alguém pra mim!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aquele chaveiro que iria mudar

Vai se embora não sei como, mas sei por quê;
Em uma bela caminhada tive a sensação de perda e quando me dei conta eu já havia perdido;
Pois é o destino é cruel, capazes de nos transformar em papel que pode ser levado facilmente pelo vento.
E ficou em algum lugar da estrada, foi tudo muito rápido que nem percebi.
É difícil perder o afeto, dói;
É cruel.
Agora, só me restaram as lembranças em que eu sorria e saltitavas em meu peito, em que eu chorei e o senti como se fosse consolo.
Perder é horrível, porém, nos sobram vestígios para um conserto do erro.
É difícil superar, mas a realidade é assim;
Você perde, passa por perto do medo, recua, parti sem medo e por fim é premiado um grande vencedor!
Quem vence é aquele que também chora que também erra, de que vale sempre vencer e nunca saber o gosto de perder pra lutar e depois vencer?
Aquele que perde ganha, recolhe experiências novas.
Mas eu não queria te perder;
Eu nunca vou esquecer-te...
Durante a vida contigo, era confiante porque o tinha ao meu lado;
Você se foi durante uma semana,
Em dias chuvosos e meio ensolarados;
Ouvi músicas pra lembra-te de ti e tentar salvar, mas quando me dei conta foi tarde de mais;
Você já não estava comigo,
Daí lembrei-me que foi naquela sexta feira em que eu estava eufórica, nervosa, calada, ansiosa, talvez triste, e depois de uma frase e mais uma semana você partiu sem me dizer adeus.
Ao chegar a meu recanto lembrei-me que você tinha caído sem que eu pudesse ver, tinha sido levado pela tempestade e minha ultima recordação foi o seu silêncio inadequado.
Outros chaveirinhos da sorte viram e mesmo não sabendo onde estás se pertence a outro alguém, se permanece em um bueiro, ou se estás na rua, você sempre será o único e verdadeiro chaveiro meu!