As vulgas besteiras, atitudes fora do padrão são as mais
geniais do mundo. Sorrisos estampados em pulos fora de hora, gritos desvairados,
desejos mais excêntricos e eloquentes como um pomar no mar, olhares atraentes
sem vulgaridade, motivos inventados para distribuir gargalhadas, nem que seja
por um fio de cabelo com geometria singular. Ações benéficas e prazerosas
talvez por isso vetada, pré conceituada.
Essas cartilhas efêmeras deveriam durar
a eternidade como rotina. No entanto, esses enormes adesivos viraram
comprimidos para desanimarmos quando a porcentagem de auto estuma regredir.
Precisamos aparentemente viver no mundo de humanos normais, assim chamados e
assim infelizes.
Toda distração é rara como um instante mágico, e por isso
volátil, a não ser que a criatividade e a atenção sejam sinais de alerta, e
então, segundos de 24h podem fazer o corpo ser alma em ciclos saudáveis. Na
verdade, vender, roubar o tempo, é não ser o que quer fazer e mais tarde máquina
de um comodismo louco para admirar a arte de viver por saber que existem horas
para haver tempo, inclusive para a estética do próprio intestino.