quinta-feira, 25 de abril de 2013

Se tento, atento o ser momentâneo de ter²

Desvendo, reinvento.
Triste eu, feliz dom meu.
Ânimos, pele, flor...
Calibre do timbre aguçado por existir.
Vivo, sinto...
A toalha lhe esquenta, sabor.
Despir, voluptuoso a harmonia do ser;
Em súplica de gestos de afeto, de ser dois;
Ou pedido frio de liberdade, apenas um;
Quantas fases...
Rosto gelado, corpo ao vento;
Digno a mim.
Sem saber só ao agir;
Escrevo-me a ti, desenho, ar discos;
Como se palavras bastassem;
Imagino imagens tipográficas;
Sentidos, delírios...
Concretos para fazer o olhar de outrém entender;
O meu eu existir articulador.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Lei na linha do trem

Tem muita coisa fora da lei,
Tem muita coisa fora da linha.
Quando estava tudo na ordem chegou o quase e perguntou:
- Pra quê ordem?
Desordem... quando é que tudo vai acontecer como o "eu" achou que deveria ser?
Está nos trilhos, a gente que finge não ver o trem.