quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Destinos aceitam caronas?

Eu quero carona para te acompanhar, mas não êxito em ser tudo para você, nem ser você, muito menos que eu me apague ao seu lado. Quero somar, trocar palavras, sorrisos e olhares sinceros. Rever prazeres, analisar casos, identificar e corrigi equívocos, viver novas emoções.
Não me importo com a estrada, podemos contruí-la, hora fazer um jardim nas extremidades do asfalto, hora prédios altamente tecnológicos no meio do deserto. Um dia esperar o pingo da água tocar o chão e fotografar o instante certo dela passeando no ar, no dia seguinte sair correndo para não perder o bonde e chegar na hora certa.
Conhecer, escrever sobre pessoas, viajar e ter surpresas boas e de muito aprendizado. Penso que tudo pode ser possível.
Mas, quem é você que aceita me ter na carona da sua vida?
(...)
Eu não vou criar problemas irreversíveis, e se um dia chegarmos a conclusão que nossos desejos são outros, você pode ir em busca do seu destino que eu irei conquistar o meu. Mas, eu ainda quero pegar carona, ter essas lembranças de vida.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Brilhos do dia

Mais que mil brilhos da lua e do sol para ofertar.
Se não chegar lá, tem estrelas no caminho.
Neste percurso as pessoas são as "essências" mais importantes da vida. Elas nos ensinam na dor, no sorriso, em cada momento de interação. 
Escolhas.
Onde é o lado certo? Onde posso estar?
E agora, devo seguir? Como chegar? Não posso demorar. Me acabar. É preciso seguir.


sábado, 3 de agosto de 2013

Os horizontes presentes

Talvez eu me esqueci de deixar minhas emoções transpirarem. Volta e meia retorno a uma tábula rasa, mas dessa vez uma tábula rasa complexa. Um desenho, uma pintura, uma escrita única e tão verdadeira ainda que seja inventada. Tudo isso está dormindo em um sono profundo. Não sei se guardei na gaveta, como alguns sentimentos que deixei para trás. Na gaveta e na estante me parece que há negócios e especulações.
A única coisa que sei é que talvez eu esteja perdendo a beleza das flores, a beleza dos abraços do vento. Por uma viagem querida, um sonho esquecido, liberdade estabilizada. Tudo isso é limitado. Cada um tem um pensamento, uma modalidade.
Tarde de domingo, bebidas, mar e violão... Não, eu não estou querendo ser boêmia, talvez seja um novo encontro ou conhecimento. Qualquer coisa é forte. Um detalhe perdido, adormecido, umas lembranças poucas como um brinquedo doado para ser o alimento de um boi. O sentimento das coisas materiais, a tentativa de uma boa fotografia, sonhos dissolvidos por imagens e ruídos agudos presentes por conta de resquícios passados. A perda e a presença. Os novos horizontes avisam que tempos mudam. Talvez eu saiba que o caminho está certo, mas prefiro continuar procurando, descobrindo, reinventando. Sei também de outra coisa, não gosto de controle, de monitoria, da ausência de diálogos saudáveis e recíprocos. Gosto muito da palavra "coisa" serve para mencionar qualquer coisa que talvez não tenha explicação, mas que no fundo cada um sabe o que significa. Há coisas que achamos que são promocionais, no entanto, são apenas registros pessoais. São tantas coisas que talvez eu me esqueci de pedi permissão ao horizonte para contar.