domingo, 24 de novembro de 2013

Meses

Outros outubros foram outonos vibrantes, marcantes e sensatos;
Esses outubros são reflexivos,                                                   
A espera do novo, do novembro que vem.                                

Quando lembro dos tempos, das fotos, de cada loucura... 
É hora de reformular;                                                       
Dez anos,                                                                        
Muito mais que isso foram as estações;                            
Dezembros esperam!                                                       
Não! Dezembros querem membros que dizem, que façam!

Cada loucura será nova;                                                                   
Outros serão outros, nove serão mais que onze e dez mais que doze.

"Deixou de ser" é tão forte...                           
Pois bem, agora serão!                                  
Para sempre foram, agora é memória,            
Amanhã acaso, planejamento, consequências.
Outros nove inúmeros membros.                   



domingo, 10 de novembro de 2013

"No fundo"... Sabemos quem somos.

As pessoas vivem tentando se encontrar, se definir e pedir uma definição.
Você acha, você me vê, qual a imagem que o outro cria de você?
Nenhuma imagem será a mesma que existe dentro de nós.
Vivemos em um constante aprendizado, em uma constante descoberta e isso é o que motiva a vida.
Podem te definir, mas quem realmente sabe sobre você é você mesmo.
O documento de identidade é complemento. Só o ser é.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Rosas que não eram rosas

Tela branca, rosas suaves e calmas;
Ela se sobrepôs a todo e qualquer elemento de tão forte e frágil.
As gotas da chuva abraçavam cada pétala e se juntavam a ela em uma sintonia incrível.
Linda flor, ingênua em seu jardim sentindo a brisa dos mares tão longes e nunca vistos;
Fornece amor ao dar seu néctar a todo e qualquer ser.
Triste flor que sofre com cada pétala levada também pelo vento que um dia já foi seu maior companheiro das valsas dançantes;
Uma a uma, e ela vai ficando só. O que já foi broto e feriu com seus espinhos se resume a uma lembrança da beleza e pureza que se foi, às pétalas que agora na terra são secas, o branco que agora é pó.
Tão linda se torna um nada que não chama a atenção de ninguém depois de um lindo ciclo sem direito a saudades no fim.
O perfume e suas cores isolaram por completo.
Resta apenas, talvez, a certeza que um dia soube levar o amor a alguém.