quarta-feira, 29 de junho de 2011

blá blá blá, la la la, tchu tchu ru ru ru ru..

É tanta coisa dita,
Teorias, siglas,
Coisas que ninguém viu,
Só está no papel e é assim que se faz.
Um fio, por este estou
Sem saber tenho que ser
Digo não ao que quero,
Sim ao padrão por quê?
Para não perder a pose?
Hipocrisia é o aperitivo dos dias
Me interessa agora,
Eu mesma, e ideais.
Se alguém for de encontro, saiba escolher o caminho,
A favor da liberdade, sem pressa para aproveitar.
Cada detalhe é pouco, compactado,
Deste mundo, mínimo, grotescamente distinto.

sábado, 18 de junho de 2011

Fingir não ver.

  O que somos, o que fazemos conosco, com o outro? O que pensamos? Eu não sei, ninguém sabe e tudo continua se agravando. As notícias catastróficas vivem caçando evolução, e cada dia é mais um absurdo para guardar na história.
  O mundo esta cada vez mais distorcido, e quem esta do seu lado a qualquer momento pode te atingir. Ninguém é de ninguém, estamos entregue ao mundo e quem puder que se esconda debaixo do tapete.
  A lei de Talião prevalece para o ofendido e quem ofende, às vezes, é liberto pela morte não tão sofrida. Aquele que sofre também precisa de cuidados, afinal amanhã ou depois este pode ser o revoltado que tornara normal todos os desastres.
  Agir diferente é preciso. Alguém ainda lembra o que é cidadania? É fingir não ver? Conceitos. Parando pra pensar, até nossas casas virarão prisões. É o medo? Ameaço e me ameaço.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nova mudança

  No espaço a cabeça fica rodando e tudo passa muito rápido, sendo possível ver apenas alguns trechos falhados e raramente nítidos. Fotos, letras, canções que trepidão e guardam passados. Territórios com adaptações propicias ao tempo que configuram o homem aos poucos. Contagia, mistura.
  Dá saudade da primeira sobremesa francesa que você fez pela primeira vez e que a partir da segunda, já não é mais a mesma. A grama que se fazia tapete de boas vindas em frente a sua casa, o muro que não existia, o concreto que não sufocava.
  E o tempo se torna curto digno de uma rotina mecanizada onde ninguém vira o rosto pra dizer "Oi". As pessoas não são as mesmas, maturidade, trauma, produto, mídia invadem. Numa atmosfera distante caio por terra e tento esquecer da mesma forma que me lembro, que respiro sem conseguir sentir o cheiro real de cada partícula do universo.
  Il est intéressant de regarder le monde et réparation de l'homme changement.