quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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Eu penso tanta coisa e agradeço;
Eu peço tanta coisa e repenso;
Eu trilho meus rumos sem conhecer;
Eu conheço algumas coisas por viver;
Eu tenho vontade;
Eu tenho desejo;
Eu tenho vontade de uma revolução desejada;
Eu quero um espaço, sem precisar usar camisa de aço;
Eu quero sorrir e não chorar;
Eu não quero o mundo, nem quero tudo;
Eu quero,
Eu espero,
Eu sonho
Eu quero me entender de vez em quando.
Eu, eu, eu
Cadê você?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Esperança exaustiva

Em uma inospitalidade tamanha, caminha sobre vales, pés cansados das mesmas estradas e mãos ásperas na esperança de alcançar seus sonhos. Pequenos insetos distintos, algo que anda para lá e para cá sobre nossas cabeças, pairando no céu, retalhos de folhas secas espalhadas por um mosaico arenoso e uma brisa sem fim. Todo esse cenário faz a essência da caminhada em disfarce de pequenas lágrimas. E se parar e pensar, talvez não fosse o mais correto. Valsas preencheriam a performance ao abandono hostil. Se encanta quando qualquer canto correio venha ao luar. Persiste a insistência do amor a vida. Amor! Talvez por isso a esperança sempre possa ser reacesa.

sábado, 13 de agosto de 2011

Pai, filha!

O que é ser pai?
O que é ser filha?
É ser além do que imaginamos ser,
É uma troca incomparável.
Bênção? Deus te abençoe!

Tornado

Raio que ilumina e dói,
Raio que cega e faz sempre sangrar a vida.
Disfarce de uma estrela,
Céu sem atmosfera, fria ou quente, a queimar.
Ânsia de sentir uma leve brisa e se libertar,
Sufoco asfixiado de nada poder mudar.