Certa vez minha mente anda fora do lugar,
Querendo tomar o lugar do sempre,
Sem endereço, telefone ou até identidade.
Porque certa vez, estou aonde não quero estar;
Com a vontade de estar, sem falar ou sussurrar.
Certa vez eu pergunto quantas perguntas me fazem ou me faço;
Diga-me um porquê para não fazer o que devo, para ficar parada.
Eu ando, eu sigo, eu respiro;
Eu penso em nada, até em bom senso;
Eu me questiono que nome eu deveria ter, e por que nome?
Eu tenho medo!
Dói a palavra quando paro pra pensar;
E quando me pergunto, me releio ou me invento;
Pra que tanta resposta, se, não, sim?
E será que eu sei?
Eu sei que sinto,
Ao menos sinto o ar que respiro.
Certa vez me perguntam sobre o certo e o errado;
E sem saber eu digo com a ausência do dever de dizer por não saber.
Eu paro, eu olho, eu não estou certa vez;
Há alguma direção, algum sentido,
Certa vez tudo fica fora do lugar.
Eu desabafo, eu choro, meus lábios sorriem;
Eu tenho vontade de apagar e repetir.
Certa vez quem sou o "eu" que não se encontra nos lugares,
Pois a praça não é mais a mesma e tudo mudou;
O cheiro da grama mudou;
As pessoas mudam o tempo todo.
Certa vez eu acho;
Eu acho o diferencial em meio a bagunça.
Que agonia, que festa!
Vez por vez eu acho a falta que se faz,
Eu sonho, eu aceito, eu manifesto,
Certa vez eu grito sem me ouvir.
Querendo tomar o lugar do sempre,
Sem endereço, telefone ou até identidade.
Porque certa vez, estou aonde não quero estar;
Com a vontade de estar, sem falar ou sussurrar.
Certa vez eu pergunto quantas perguntas me fazem ou me faço;
Diga-me um porquê para não fazer o que devo, para ficar parada.
Eu ando, eu sigo, eu respiro;
Eu penso em nada, até em bom senso;
Eu me questiono que nome eu deveria ter, e por que nome?
Eu tenho medo!
Dói a palavra quando paro pra pensar;
E quando me pergunto, me releio ou me invento;
Pra que tanta resposta, se, não, sim?
E será que eu sei?
Eu sei que sinto,
Ao menos sinto o ar que respiro.
Certa vez me perguntam sobre o certo e o errado;
E sem saber eu digo com a ausência do dever de dizer por não saber.
Eu paro, eu olho, eu não estou certa vez;
Há alguma direção, algum sentido,
Certa vez tudo fica fora do lugar.
Eu desabafo, eu choro, meus lábios sorriem;
Eu tenho vontade de apagar e repetir.
Certa vez quem sou o "eu" que não se encontra nos lugares,
Pois a praça não é mais a mesma e tudo mudou;
O cheiro da grama mudou;
As pessoas mudam o tempo todo.
Certa vez eu acho;
Eu acho o diferencial em meio a bagunça.
Que agonia, que festa!
Vez por vez eu acho a falta que se faz,
Eu sonho, eu aceito, eu manifesto,
Certa vez eu grito sem me ouvir.