sábado, 21 de novembro de 2009

Borrões de papel


Em princípio eu tinha uma folha em branco e aos poucos, pontos, linhas, retas, traços e formas deram vida a este vazio. Tudo parecia tão lindo, e como tudo que é bom, inesquecível. Até que gotas como em chuva, começaram a borrar a tal obra de arte feita. Tudo começava a ser inexplicável, sem sentido, com ausência de brilho. Não era uma vida que se acabava, mas sim, uma obra viva que se manchava aos poucos ao perceber a tamanha crueldade dos seres. Aqueles borrões fizeram perder a graça, mas por quê? Como permitir o ocorrido? Não havia uma explicação, simplesmente aconteceu, a culpa foi minha, foi nossa, por ser enganada, por ser fitada, por ser exato, por achar que a durabilidade das coisas são infinitas, por colocar a mim mesmo em ocasiões após. Mas se antes eu descobrisse que toda aquela obra podia ser salva pra sempre, eu daria todas as minhas tintas, telas e pincéis. Não me arrependeria, porque tudo foi único, porque gostaria de adaptar minha visão com a repetição desta vida. São os corações que despedaçam, esperando uma reconstrução que nunca serão as mesmas. Aquela obra manchada nunca seja restaurada. Ela derrama sobre mim gotas coloridas de dor. Meu sentido explica que tudo é resultado de uma decepção. A razão explica que mais tarde inovadas obras ocuparam os lugares vazios. Porém o que sai de dentro de mim explica que tudo que aconteceu foram fases dolorosas, e que as manchas talvez nunca saíram. Se eu te pedir pra sair não vá, mas se você me convidar pra construir destinos novos, eu irei.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O que?


Terra, planeta água!?

Mas porque a água tem sede de si mesma?
Todas as águas não vão se acabar, apesar de que tudo um dia acaba, mas é a água potável que vai faltar em 1ª lugar;
Está chovendo tanto, cidades se afogando e porque faltará água?
Acontece que a água da chuva não consegue seguir sua meta, ela chega aqui e se depara com cimento ao invés do solo para se infiltrar.
Poucos pingos vão para rios e mares, e muitos ficam esperando evaporar.
O Homem pensou que ia modificar tudo sem sofrer, mas a natureza já está começando a cobrar tudo que lhes foi tirado;
Daqui a algum tempo teremos que usar recursos altamente tecnológicos para tratamento da água, para tornar as águas oceânicas doces e se preocupar onde colocar todo o sal para que todos não morram de hipertensão;
As geleiras que aos poucos derretem, vão ser carregadas para servir a população água potáveis;
Haverá disputa de água, briga.
Piscinas vão ter que acabar, vamos precisar cronometrar o uso da água no decorrer do nosso dia a dia, talvez toma-lá somente meio copo por dia, se acostumar com notícias de alagamentos entre outras circunstâncias.
Agora, é só esperar porque a natureza não vai deixar nada barato;
Cada um deve prolongar seu próprio prazo, cada qual que se proteja preservando o necessário, porque essa divida é notável que já estamos começando a pagar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dias confusos...

Porque foi entre dois dias em que tudo se pareceu mais confuso!
Eu precisava escolher tomar decisões, o quanto antes melhor, para decidir todo um futuro!
É incrível como em instantes o mundo para pra você;
Os carros lá fora já não fazem tanto sentido e te levam pra certos lugares;
O vento tem a intenção de acolher, mas te expõe ao frio;
O sol já se vai com mais intensidade do que antes.
Qualquer erro é fatal, e desta vez o arrependimento pode sangrar;
É duro quando se tem que escolher entre um roteiro diferente por anos e um roteiro mero simples por um mês;
Ou quando se é preciso escolher entre estar aqui ou em outro lugar;
Na verdade é tudo que se deseja, mas algo te faz ser excluída;
Mas é sempre assim... A vida é feita de escolhas!
Eu precisei escolher, e acho que não escolhi a opção que meu coração quis!
Espero que não tenha conseqüências!
Eu espero, com medo de esperar, porém a esperança nunca deve morrer!
O mundo dá voltas e outras oportunidades virão por aí!
=)