Talvez seja aprendendo a pintar com os próprios borrões que aperfeiçoamos as manchas para agraciar a aquarela pessoal.
Depois de um tempo a gente descobre que até folha de papel corta, e tudo se torna vulnerável. Se pode amassar, escrever, pintar, e uma vez manchada e preenchida, nunca, nada, voltará ao seu estado inicial que supostamente será uma a normalidade.
Sendo assim, é bom pensar, refletir antes de qualquer traço, apego, pingo ou corte, porque mesmo sem querer a todo tempo há diversas pessoas que nos cercam. Há pessoas não vistas mas atingidas, e há alvos de desejos a ser alcançados que não são predestinados de acordo com nossa intuição. É preciso pintar um quadro isoladamente que ao olhar ao decorrer dos dias as vistas não se cansem, e nem peçam outra paisagem radicalmente diferente.
Toda ação precisa ter certeza, e mil pingos da verdade afirmada pelo próprio coração. Porque a verdade absoluta é algo sempre a questionar, nos deixando nas mãos do sentido por trás da razão.
Um cantinho para refletir... Não devo me entender "ainda como obra", mas como uma grande obra nas mãos de um grande Artista.
sábado, 27 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Fora de mim
O que há fora de mim,
Não é o externo;
De mim não faz parte;
O desconhecido até ser trocado;
Faz parte todo contato,
Até a prova e a mistura do interno,
Para as características,
Saírem de dentro de mim.
Fora de mim,
É o que não me faz;
Tudo aquilo que não me pertence;
Não é o discurso aloucado de repente;
Nem a previsão por aí a fora.
Fora de mim,
Pode haver por uns instantes;
O estrangeiro passageiro, que habita em nós;
A visão externa de um "eu" que não existe;
O que há fora de mim não é a minha definição vital.
Não é o externo;
De mim não faz parte;
O desconhecido até ser trocado;
Faz parte todo contato,
Até a prova e a mistura do interno,
Para as características,
Saírem de dentro de mim.
Fora de mim,
É o que não me faz;
Tudo aquilo que não me pertence;
Não é o discurso aloucado de repente;
Nem a previsão por aí a fora.
Fora de mim,
Pode haver por uns instantes;
O estrangeiro passageiro, que habita em nós;
A visão externa de um "eu" que não existe;
O que há fora de mim não é a minha definição vital.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Tempo
E se o tempo couber em nossas mãos?
Quase todo o tempo, é levado pelo vento
Metade é guardada no pensamento
Será que o nosso tempo tem controle?
É a maior confusão controlar o tempo
Aperte Play sem medo e deixa estar
O Replay pode até ser usado, mas nada será igual
A melodia talvez seja a mesma
Brincar um pouco não é nada mal
Mas e se desse para voltar ao passado?
Será que seria possível resgatar as coisas certas?
Escolher as cenas, modificar, e até incluir novas ações
A cada minuto um novo lançamento, público e histórias
É melhor não arriscar
Stop!
Foi apenas o roteiro de um curta metragem!
Quase todo o tempo, é levado pelo vento
Metade é guardada no pensamento
Será que o nosso tempo tem controle?
É a maior confusão controlar o tempo
Aperte Play sem medo e deixa estar
O Replay pode até ser usado, mas nada será igual
A melodia talvez seja a mesma
Brincar um pouco não é nada mal
Mas e se desse para voltar ao passado?
Será que seria possível resgatar as coisas certas?
Escolher as cenas, modificar, e até incluir novas ações
A cada minuto um novo lançamento, público e histórias
É melhor não arriscar
Stop!
Foi apenas o roteiro de um curta metragem!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Atenuar ou reciclar
"Monóxido de carbono
Só doí quando eu respiro"
Será que o futuro é cinza
Ou os meus olhos estão danificados?
Talvez seja o sol tão forte
Avermelhando os órgãos
Não só humanos, mas de todo o ecossistema
Por falta de educação
Consequentemente irreversíveis
Cadê a inteligência para transformar as provocações?
Desequilíbrio é a palavra adequada
Como incendiar uma floresta
E querer assistir sentado, em um galho seco desta,
Todo o espetáculo da faisca ao pó.
Mas o problema é que afeta a todos
Como um ciclo transformado em cadeia a degradar
E a condição de vida nos habitats ficam à deriva
A matéria tirada para lucrar, e os restos lançados no ar
Deixam um saldo devedor triplicado
Para não deixar o mundo derreter a ponto do cascalho se estilhaçar
E tudo e todos, não tiverem mais como se reciclar
Adaptar e atenuar será esse o jeito?
Ou reciclar a partir de si?
Tudo depende da consciência humana, ainda resta?
Porque só doí quando a pele fica em carne viva!
(Texto de Michele F. S. C. , inspirado pela citação de Caulos - "Monóxido de carbono, só doí quando eu respiro" )
Só doí quando eu respiro"
Será que o futuro é cinza
Ou os meus olhos estão danificados?
Talvez seja o sol tão forte
Avermelhando os órgãos
Não só humanos, mas de todo o ecossistema
Por falta de educação
Consequentemente irreversíveis
Cadê a inteligência para transformar as provocações?
Desequilíbrio é a palavra adequada
Como incendiar uma floresta
E querer assistir sentado, em um galho seco desta,
Todo o espetáculo da faisca ao pó.
Mas o problema é que afeta a todos
Como um ciclo transformado em cadeia a degradar
E a condição de vida nos habitats ficam à deriva
A matéria tirada para lucrar, e os restos lançados no ar
Deixam um saldo devedor triplicado
Para não deixar o mundo derreter a ponto do cascalho se estilhaçar
E tudo e todos, não tiverem mais como se reciclar
Adaptar e atenuar será esse o jeito?
Ou reciclar a partir de si?
Tudo depende da consciência humana, ainda resta?
Porque só doí quando a pele fica em carne viva!
(Texto de Michele F. S. C. , inspirado pela citação de Caulos - "Monóxido de carbono, só doí quando eu respiro" )
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